A vida
- Eliezer A. de Oliveira

- 13 de mar.
- 1 min de leitura
Atualizado: 15 de mar.
A vida é todos os dias, é assertiva e negação
Tem um brilho no nascer, outro, no pôr do sol
É o entardecer do dia
Tudo é vida, se cria, se vê, se ama
Ações acontecem no que chamamos: intervalo de tempo
Seres nascem outros vão embora
O único fato que segue igual é o amanhecer e o findar do dia
A vida reclama postura, exige política
Essa vida toda é nada para alguns
Essa vida toda se faz imoderada para muitos
Queria eu que a vida que tenho fosse não só pra mim
Colossal, atípica, a sinto tão rara, mais ainda a cada dia
Se quiser saber, tu que me lê
Nessa poesia maldita de traços sem rima
Se desejar beber do meu significado
Terás de viver essa marginalidade de quem caminha pelos
difíceis
Viverás a intensa maldita quando descobrir o sentido de me
chamarem assim
Não julgue a minha vida que segue tão abraçada a mim
Se não podes senti-la para além do que contam por aí.
Hoje sei que nascemos e encantamos, em algum momento,
como o pôr do sol,
Mas um pôr do sol que se vai e não volta
A vida é um caminho, um bilhete de escrever versos
Quando um para, outro continua.
Autora: Claudia A. Weinman





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