Resistência dos excluídos
- Eliezer A. de Oliveira

- 13 de mar.
- 1 min de leitura
Atualizado: 15 de mar.
O sol das manhãs ajuda a desnudar
Os horrores das noites sangrentas.
Uma parcela gelada nos barrancos,
Outra com sede de ar puro,
Em metros quadrados enjaulados,
Sonham com a liberdade através do muro.
A sarjeta sempre foi lugar para os marginalizados,
Sem um tostão, bolsos furados, vulneráveis aos males,
Ainda lutam pela mãe gaia, sonham com vales.
Nas selvas de pedras a liberdade vive na prisão,
As cercas aprisionam sonhos,
E a fome faz mais um ladrão.
Séculos passaram,
mas o conservadorismo ainda não.
Os injustiçados de ontem continuam sendo caçados.
Deve-se lutar ou morrer de fome?
Faz parte da caminhada,
Pegue na mão de uma criança,
Mantenha a esperança.
Autor: Eliezer A. de Oliveira





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